Violência Interpessoal Autoprovocada é tema de debate em Cordeiro
Violência Interpessoal Autoprovocada é tema de debate em Cordeiro
Forum reuniu dezenas de pessoas na sede do Poder Legislativo
IMPRENSA CORDEIRO – CIDADE EXPOSIÇÃO
Tem aumentado consideravelmente em todo país a preocupação das autoridades com a violência. Em Cordeiro não é diferente, tanto que a Secretaria de Saúde promoveu, na última quinta-feira, 26, o I Forum Municipal de Violência Interpessoal/Autoprovocada de Cordeiro, realizado na Câmara de Vereadores.
Dezenas de pessoas debateram o assunto. Já no primeiro momento, os assistentes sociais Waleska Meireles e Robson Cordeiro trataram dos temas ‘Abordando casos de Violência’ e ‘A Violência e seus Aspectos Sociais’. Na sequência houve uma esclarecedora palestra com o psicólogo Roberto Werneck, que numa linguagem acessível e objetiva falou sobre ‘Depressão e Suicídio’ com naturalidade e coerência.
A enfermeira Nádia Pinto deu continuidade aos trabalhos ao mediar uma Roda de Conversa com autoridades, entre elas Vera Lúcia Marra (Conselho Tutelar); Stênio Barreto (OAB); Letícia Reis (CMDCA); Tatiana Barreto (CAPS); Thiago Queiroz (Assessor Jurídico/Secretaria de Saúde); Cristina Tudesco (Coordenadora Pedagógica); e Renata Ferreira (Secretária de Assistência Social), entre outras.
Oportuno e proveitoso – por expor claramente as propostas do encontro – os debates antecederam três palestras com convidadas. A primeira com a assistente social Rejane Faria, ‘Violência: Tipologia e Marcos Legais’; a segunda com a psicóloga Claudia Aguiar, ‘Importância da Violência Interpessoal Autoprovocada’; e a última com a enfermeira Michele Carvalho, ‘Orientações para Notificação de Violência’.
Uma das coordenadoras do Forum e falando em nome da Secretaria de Saúde, a enfermeira Lívia Werneck declarou que o evento foi um grande passo para a construção de uma rede de informações e apoio às vítimas da violência, gerando oportunidades para quantificar e qualificar os seus diversos casos. Ela também defendeu que profissionais de saúde e assistência social se conscientizem sobre seu papel nesse contexto.
“Precisamos estar sempre muito atentos ao que não é dito nos consultórios, nas salas de aula ou nos atendimentos de outra natureza. Espaços como esse I Forum Municipal são propícios a isso e também para identificarmos, discutirmos as causas da violência e sabermos como lidar para minimizar um problema que na realidade deve ser pensado e debatido por toda sociedade”, colocou.
TEXTO - RICARDO VIEIRA / FOTOS - CÍCERO MARRA